“INTRODUÇÃO À REVOLUÇÃO CULTURAL NA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA”

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Páginas: 70
Preço: R$ 15,00
Editora UBE – União Brasileira de Escritores

 

 

 

O consagrado autor e sinólogo, Durval de Noronha Goyos Júnior, presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) e do Conselho de Amigos do Instituto Confúcio – UNESP, com seu novo livro “Introdução à Revolução cultural na República Popular da China: Aspectos Econômicos, Sociais e Políticos” apresenta momentos históricos pertinentes à época, o sofrimento e as dificuldades percorridas pela população chinesa, os abusos nas esferas de governo e uma série de acontecimentos que demandaram certas medidas urgentes a fim de superar a crise econômica e social do país havida no período da Revolução Cultural.
A “Introdução à História da China” é indispensável para se entender a China de nossos dias. O livro analisa o período que vai desde a fundação da República Popular da China, em 1949, a qual restaurou a dignidade do povo chinês, passando pelos efeitos das primeiras políticas econômicas, da Guerra da Coréia e do fracasso do programa denominado “O Grande Salto para a Frente”. Com o colapso deste último, para sua defesa política, Mao Zedong lançou a Revolução Cultural e o Terror Vermelho, desestabilizando as estruturas nacionais, tanto as comunistas com aquelas de milenar tradição.
Por último, Noronha explica como o final da Revolução Cultural permitiu a reformulação da política doméstica chinesa, o que resultou na prosperidade atual. O livro tem uma introdução do Embaixador Chinês, Chen Duqing, o prefácio da Profª. Dra. Regina Gadelha, coordenadora dos programas de pós-graduação da PUC-SP, e um Posfácio do Prof. Dr. Luiz Alberto Moniz Bandeira, o maior historiador brasileiro.

 

Comentários sobre o livro “Introdução à Revolução Cultural na República Popular da China: Aspectos Econômicos, Sociais e Políticos.”.


DO PREFÁCIO – Profª Dra. Regina Maria D’Aquino Fonseca Gadelha *
“Verdadeiro escritor, Durval de Noronha Goyos Junior deslinda e nos conduz entre os meandros e entremeios da difícil política interna chinesa, de forma a nos fazer conhecer a busca determinada deste povo para a superação dos obstáculos maiores ao desenvolvimento de seu país. Ele desvenda de forma clara e simples os fundamentos culturais maiores deste povo, herdeiros das normas pessoais e governamentais prescritas por Confúcio (551 A.C. – 479 A.C.), e que têm permitido ao povo chinês aceitar, dentro da fé, mas também de uma perspectiva dialética, a condução incontestável de seus líderes até os dias atuais.”

 

* Professora Universitária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – (PUC-SP)


DA INTRODUÇÃO – Embaixador Chen Duqing da República Popular da China
“A China e o Brasil são geograficamente muito distantes. No entanto, a distância não impede que os dois Países se aproximem um do outro. As relações bilaterais em todos os domínios são bastante intensas, mas ainda muito aquém do nível desejado. A meu ver, o maior empecilho é ainda a falta do conhecimento recíproco. Deve-se promover intercâmbio cada vez maior entre os setores acadêmicos, educacionais, da media e formuladores de opinião em prol de um ambiente mais amistoso entre os dois países e povos, ao mesmo tempo se aprofunda de forma constante a cooperação económico-comercial, científico-tecnológico etc.
Acredito que o livro do Dr. Durval de Noronha Goyos Jr. possa ajudar os diversos segmentos da sociedade brasileira a se interessar mais pela China, a entender a história e a realidade chinesa. Como disse o Dr. Noronha muito bem no último parágrafo da sua fala, “a China atual tem trabalhado para sua própria felicidade e civilização, da mesma forma, pela qual tem promovido a paz e a liberdade mundial”.
É com admiração e estima pelo meu amigo, escrevi o que está acima, esperando servir com uma modesta introdução do livro a ser lançado.”


DO POSFÁCIO – Prof. Dr. Luiz Alberto Moniz Bandeira *
“Face às contradições internas na” China, a partir do final dos anos 50, Mao Zedong, com o apoio do Exército Popular de Libertação, deflagrou a Revolução Cultural, a fim de recuperar o poder, alicerçado na edição de milhões de exemplares do Livro Vermelho, escrito a partir da década de 1920. E o terror, a destruir grande parte do patrimônio cultural da China, estendeu-se pela segunda metade dos anos 1960.
Esse é o período que o notável jurista Durval de Noronha Goyos Jr., profundo conhecedor da China, de sua história e de seu desenvolvimento, tratou de explicar e, conforme bem assinalou em sua importante obra, “Introdução à História da Revolução Cultural Chinesa”, o respectivo movimento em uma perspectiva dialética, constituiu a antítese que possibilitou a síntese do atual processo, o notável desenvolvimento econômico, político e social, ocorrido na China, a partir dos anos 1980, não obstante todo o grande sofrimento do seu povo.”

 

* Historiador e Professor Universitário da Universidade de Brasília.


Profª Dra. Stela Barbas *
“Cinquenta anos após a Revolução Cultural Chinesa, o Autor presenteia-nos com mais uma excelente obra que considera ser “apenas uma introdução a um processo histórico altamente complexo, que mereceria uma análise de maior folego, mas que estaria fora das possibilidades de uma simples aula magna.”
Caros leitores, posso assegurar que não se trata, de modo algum, de “simples” introdução. Pelo contrário, o doutor Noronha aborda com especial mestria o tema em apreço. Conseguiu analisar, de forma sintética, mas com acentuada profundidade, os principais aspetos económicos, sociais e políticos da Revolução Cultural Chinesa sem olvidar o necessário enquadramento histórico e cultural. A capacidade de convocação e de problematização das temáticas pesquisadas sobre a Revolução Cultural bem como a pertinência e qualidade da informação transmitida aliada a uma clareza de exposição fazem deste trabalho uma obra de referência para o conhecimento deste marco da República Popular da China.”

 

*Professora Universitária da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e nos cursos de Direito da Bioética e de Medicina da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.