São Paulo, Brasil – O departamento de fusões e aquisições de Noronha Advogados fechou 2007 em alta e em franca expansão. Foram 21 operações que envolveram empresas de 5 continentes (América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e África), de setores diversos. Em termos quantitativos, destacaram-se operações com empresas dos EUA, da China e do Reino Unido, países onde Noronha Advogados foi pioneiro na abertura de filiais próprias entre bancas de advocacia brasileiras e até mesmo de países de origem latina. “Os resultados obtidos pela área nos últimos dois anos refletem o crescente reconhecimento do escritório como banca de advocacia global”, observa José Paulo Lago Alves Pequeno, sócio e responsável geral pela atividade.

Segundo Vera Helena de Moraes Dantas, sócia responsável pela área de fusões e aquisições na Europa, o desempenho do setor repetiu o excelente resultado já obtido em 2006 em número de operações, mas os contatos com prováveis novos clientes para 2008 superaram os realizados naquele ano. “Na Europa, os investidores têm demonstrado apetite por novas oportunidades, especialmente no setor energético”, acrescenta.

Quanto à China, a desvalorização do dólar em relação à moeda local impulsionou a procura por investimentos no exterior, de acordo com Gustavo de Jacobina Rabello, diretor da filial de Noronha Advogados em Shanghai. Para ele, a necessidade do país asiático de acesso a recursos naturais faz do Brasil um importante destino dos investimentos chineses. “O crescimento das relações comerciais entre os dois países foi impressionante nos últimos seis anos”, observa.

Por outro lado, o bom momento da economia brasileira está levando as empresas nacionais a buscar oportunidades no mercado asiático. Bento Delgado Kardos, diretor do departamento chinês de Noronha Advogados no Brasil, informa que elevou-se sensivelmente o número de trabalhos de aconselhamento jurídico sobre legislação chinesa. “O governo chinês também deu provas de que está avançando firmemente no combate à pirataria, o que tornou o país mais atrativo e confiável para os investidores estrangeiros em geral”, acrescentou.

Site – Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico